quarta-feira, 29 de maio de 2013

Pastor Marcos é flagrado em conversas ‘picantes’ com fiéis de sua igreja

RIO - Em escutas autorizadas pela Justiça, que já estão sendo investigadas pela polícia, o pastor Marcos Pereira é flagrado em conversas picantes com fiéis da Assembleia de Deus dos Últimos Dias. Em uma das quatro conversas, o pastor, antes de se despedir de uma fiel que falava com ele do celular de seu carro, avisa: "Tô com saudade do seu rabo".
O pastor foi preso no último dia 8 acusado de dois estupros de fiéis. A polícia ainda investiga se o pastor estuprou outras 20 mulheres que moravam na igreja.
Em outro diálogo, uma mulher insinua que "o pastor ia gostar" de uma lingerie que ela usou: "Ontem coloquei um negócio muito legal que o senhor ia amar, eu acho", ela diz. Marcos ri e avisa: "Fica ligada, fica ligada". A mulher tranquiliza o pastor: "Mas era por baixo". Em depoimentos à polícia, vítimas do pastor afirmaram que ele mandava que fiéis fossem a seu gabinete na igreja sem roupas íntimas.
O apartamento na Avenida Atlântica, em Copacabana, onde, segundo vítimas, o pastor realizava orgias com fiéis, também é mencionado em uma das escutas. Na conversa com uma fiel, ele combina a ida dela ao local e diz que ela pode levar outra mulher, "aquela sem vergonha, a Fabiana".
Uma fiel também se oferece para ajudar o pastor a tomar banho: "Vem embora logo", responde ele.

                                                                                                  FONTE:http://oglobo.globo.com/r

CABOCLA JUREMA...

Esta Cabocla é a Rainha das Matas, filha mais velha doCaboclo Tupinambá.Ela teve mais duas irmãs chamadas: Jupira eJandira.Presta sua caridade em qualquer Casa de Cultos de Umbanda somente por caridade, não admitindo cobranças pela consulta.

Sua legião é constituída de grandes entidades espirituais,espíritos puros que amparam os sofredores,utilizando o processo de passes-curas atravézdas ervas.
Normalmente a entidade Cabocla Jurema,quando está trabalhando,atrai a presença,vibração de todas as caboclas Jurema ou seja,Jurema da Cachoeira,Jurema da Praia,Juremadas Matas etc,pois na realidade todas são uma única vibração que trabalham com ambientes da natureza,ex::lua,sol,mata,chuva,vento etc.

Jurema trabalha dentro da necessidade de cada pessoa,transmitindo coragem e energia.
Tem sempre uma palavra de alento e conforto para aqueles que sofrem de enfermidades.
Ela nos ensina a suportar as dificuldades e nos dá coragem para suportá-los.


Em qualquer lugar onde você esteja,quando o desespero tomar conta e a coragem lhe faltar,chame pela Jurema e sentirá sua força amparando você.

Cabocla, sendo igualmente uma entidade espiritual que trabalha na linha de Oxossi, é uma "cabocla", ou divindade evocada no Catimbó, cultos afro-brasileiros e mais prestigiada e respeitada na Umbanda. Entidade Guia - Chefe da Linha de Oxossi.

Ela trabalha na legião constituída de grandes entidades espirituais, espíritos puros que amparam os sofredores e mais necessitados, utilizando o processo de passes-cura através das ervas e pontos riscados.
Chame pela Jurema nas horas de dificuldade, pois essa cabocla sempre estará ali para ajudar seus filhos de Fé.


Existem várias dissidências desta entidade, Sabendo que a maioria dos aparelhos de ação da Cabocla Jurema serem filhos e filhas ligados a Iansã, pois é sua vibração Original




                                                                        FONTE:http://www.rbu.com.br/

LENDA DO CABOCLO TUPINAMBÁ

Lenda
No meio de uma caçada na matas, Tupinambá, levou uma pancada na cabeça não se sabe o que foi, ele ficou desacordado por muito tempo.
Estendido no chão os insetos começaram a picar-lhe e isso fez com que levantasse um mau cheiro atraindo mais animais, um desses animais feroz, foi direto atacar o corpo do índio,quando para surpresa do animal,uma serpente pulou em cima desse animal, no meio dessa gritaria entre a cobra e o animal, o índio acordou assustado, e logo pegou sua faca que carregava na cintura, e atacou o animal, matando-o.
Rapidamente ele e a serpente se afastaram um do outro, mas sem tirar o olhar um do outro, então ele começou a caminhar de um lado e ela do outro, ele estava com medo que a cobra desse o bote, e ela com medo dele matar ela, isso dourou horas de caminhada, ate que ele começou a perceber que ela o ajudava a caçar.
Quando ele sentia perigo, por algum motivo, a serpente ia à frente dele, servindo de isca, e quando o animal ia atacar a cobra, ele matava-o. Eles começaram a ficar tão próximos um do outro, que ele carregava ela no braço, como se fosse um bracelete.
Por ter ficado muito tempo desacordado, Tupinambá, se perdeu nas matas, pois os matos cresceram e as marcas deixadas por ele desapareceram, enquanto eles andavam no meio da mata procurando a saída, a serpente o levou até a morada das cobras, e La elas ensinaram o segredo delas, e as magias para salvar, e nisso elas subiram no corpo dele, curando as feridas, causadas pelos insetos, ele passou a conviver com elas, até que um dia ele se surpreendeu com um ataque da cobra coral, isso aconteceram várias vezes, ela tinha ciúmes dele com as outras cobras, isso foi criando rincha entre os dois. Para provocar a coral, o índio a imitava, até nessa brincadeira ela atacou ele, e acabou matando ela, então ele catou o couro dela e colocou na testa dele, simbolizando ele.
Quando as serpente viram, elas aceitaram, mas as outras coral, não e permaneceu a rincha entre eles. Nisso a serpente foi mostrando para ele as sete matas, ele começou a conhecer as matas como a palma da mão, cada mata tinha seus segredos, as pessoas olham as matas e pensam que a mata é uma só por ser muito grande, mas não, ela é dividida em várias partes, até chegar ao centro da mata vigem, e de tanto eles andarem para lá e para cá, que ele começou a se se lembrar do caminho de sua aldeia, a alegria dele era imensa.
Más para a sua tristeza durante o tempo que ele ficou perdido nas matas, a aldeia dele foi invadida por caçadores, e queimada, matando a mãe dele, antes disso eles usaram e abusaram da mãe dele, e o resto de sua família foi embora dali, com o povo da aldeia, Ele não quis ir atrás deles, preferiu ficar ali, com a sua mais nova amiga, a serpente, já que ela não desgrudava dele. Ali ele montou uma cabana para eles,permanecendo sozinho por pouco tempo,pois assim que as índias viram aquele índio tão bonito,sozinho, quiseram fazer parte daquela mini aldeia,e isso fez com que atraíssem mais índios,formando famílias,Tupinambá se tornou um índio muito triste de poucas palavras,sem perceber aquela mini aldeia se tornou uma grande aldeia,toda as enfermidades que surgiam,eram eles que preparavam os remédios e curavam as pessoas.O carinho entre o índio e a cobra,fez com que eles conseguissem se comunicar pelo pensamento,e nisso ele sentiu quando ela nomeou ele como Tupinambá das sete matas,pois é o único índio que conhece as sete matas e os segredos dela,muito emocionado ao sentir essa vibração de amor e carinho,ele fez uma reunião entre o povo dele e passar essa homenagem para o seu povo.
Com o passar do tempo, a idade foi chegando e a tristeza aumentado, ele sentiu que iria morrer preferiu não se despedir de ninguém então se isolou na mata, sentando de baixo de uma árvore com a cobra grudada no braço, e ficou ali com seus pensamento e a cobra, a sua morte não demorou muito e chegou só que antes dele falecer a serpente faleceu primeiro.
Depois de muito tempo que estava falecido, ele encontrou seu amigo, que era chefe da aldeia onde ele foi criado com muito amor e carinho, a alegria dele nascia de novo, e passou a trabalhar com ele fazendo a caridades nos templos de umbanda e centros espíritas. Vendo todo trabalho do índio,como ele fazia caridade com amor,com a permissão de oxalá,ele falou ao caboclo:
A partir desse momento você vai ter sua própria linha de trabalho, pode escolher sete espíritos, que você tem a permissão de oxalá, sem palavras ele, falou da vida dele, na terra, sendo que o chefe dele já sabia então ele falou que queria ir atrás do espírito da cobra que tanto o ajudou. E eles foram,ao chegar lá, ele viu uma linda cabocla vindo ao encontro deles,e ele sem entender nada,ela começou a explicar tudo.
A serpente em vida foi uma linda cabocla, mas ainda jovem foi estuprada, e jogada nas matas por caçadores, e com o corpo estendido no chão, todo machucada, as cobras vendo aquele corpo todo ferido, começaram a passar por cima, do corpo dela como os outros animais, e com a magia das cobras elas curaram as feridas e do corpo dela e da alma, só que ela não agüentou e acabou falecendo, mas o espírito dela preferiu ficar ali com as cobras, pois durante o dia ela dançava e cantava para atrair os homens, e levando eles, no meio da mata para ficarem perdidos e serem comidos pelos animais, no mesmo jeito que ela foi isso ela fazia por vingança.
Depois ela voltava a ser cobra, Só que ela conheceu o índio, ele ensinou a ela a amizade, o carinho e respeito, a fazendoela esquecer a vingança, que ela trazia no coração dela, e quando ela faleceu sem eles saberem, ela foi despertada do sofrimento, fazendo com que o espírito dela fosse por um caminho de luz.
Ele explicou a intenção dele, de fazer a caridade nos templos de umbanda, e ela aceitou. Não são todas as pessoas que trabalha com o caboclo que traz ela junto,a pessoa é escolhida por oxalá .Ela é uma cabocla de descarrego,e ele é um caboclo de trabalho,quando ela vem na umbanda,ela solta o brado dela ,ou seja o som de uma serpente demonstrando o amor que ela sente por ele.
E ele o piado da cobra coral demonstrando o desafio que ele teve com a cobra coral por causa da serpente, que hoje traz o nome de Cabocla Currupira.
  • Essa história foi psicografada pelo espírito do caboclo Tupinambá das sete matas, ela foi registrada em cartório e a única dona dessa história é Telma Rosana
                                                                           FONTE:http://www.maze.kinghost.net/

segunda-feira, 27 de maio de 2013

ALTAR DE EXU...





Assim como existe altar, na umbanda e no Candomblé na quimbanda não é diferente. Esse altar ou Ronco de exu, como e conhecido pela grande maioria dos umbandistas. A foto acima representa um dos inúmeros altares de exu esparramados no solo brasileiro e além fronteiras, nesses altares são firmados ( Acendido) velas a aos exus e pombas giras, São entregues comidas, bebidas e oferendas. Com o intuito de garantir a firmeza e a segurança dos trabalhos, a defesa dos Médiuns e o afastamento dos espíritos maus e obsessores. Sem falar nos trabalhos que ali são realizados. Convém lembrar, que ao contrario do que se imagina, exus e pombas-gira, não saem atacando ninguém, separando família, fechando portas, caminhos, prejudicando as pessoas. embora suas imagens ainda confeccionadas de cor avermelhadas, com garfos, chifres e tridentes, nada tem haver com eles e sim com o comercio das imagens, que fabricam e vendem , existe falhas de nós umbandista que deixamos esse absurdo continuar, é nosso o dever de informar, mostrar a realidade sobre exus e pombas-gira. Exus não nem bons e nem maus são neutros , são mensageiros dos orixás . Exu e cobrador do Karma e das Leis de Causas e efeitos: “ Quem deve paga quem merece recebe”. Então antes de Você tirar conclusões apressadas sobre Exu e Pomba-gira, Pesquise, leia, visite um centro, um terreiro, em dias de “Gira de Exu”, converse com pessoas que foram que virão, e depois tire suas conclusões. Você vai descobrir que as Aparências enganam. Um lembrete: Não se deixe enganar, Reflita: “Qual é a lógica de num terreiro, onde trabalha um preto-velho, em nome da caridade, pregando a lei maior do amor e do perdão, onde um caboclo desce pra descarregar todo o mal , onde, as crianças representadas por Cosme e Damião, vem trazer seus sorrisos infantis, a alegria e a paz, onde uma corrente de Médiuns, de mãos dada num só pensamento num só coração, entoam cânticos em louvores á Oxalá, aos orixás, guias e protetores. “E nesse mesmo terreiro vem exu pra fazer maldade.” Pensemos nisso. Ao se dirigir a Exu e pomba-gira esqueça os seus desafetos, sua magoas revoltas e aflições, Peça a eles, Axé. Peça abertura de caminhos, prosperidade, saúde, paz, proteção, luz pra seus caminhos, materiais espirituais e financeiros. Não deseje mal a ninguém, não se esqueça que o bem é dividido e o mal é repartido. Uma pessoa carregada de ódio é igual a um porco espinho enrolado ao contrario. Essa é uma Pequena homenagem aos Exus e pombas-gira. “ Me valha Exu na encruzilhada, pois sem exu eu não sou nada”. Acenda quantas velas quiser ou necessitar. Aviso: O “objetivo deste Site” é Apresentar os trabalhadores de Quimbanda. Não tornar Exus e pombas-giras vingadores das causas alheias. Portanto mensagens que forem consideradas ofensivas, que exponha o nome de pessoas, que atente contra a moral e os bons costumes serão deletadas.

FONTE:http://kimbandaacasadapaz.blogspot.com.br

LEGIÃO DE MUSSIFIN

Guardião Capa Preta
(Musifin) - Pertence a linha negativa de Oxossi serventia do caboclo Cobra Coral, esta na hierarquia cabalística como Décimo sétimo comandado de exu calunga. Seu poder esta nas encruzilhadas e também no cemitérios, alem de realizar trabalhos dentro de seu circulo cabalístico nos terreiros de umbanda nos quais ele predomina, tem como curiador o marafó e todas as bebidas destiladas.
Recebe também oferendas de padê(Farofas), carne de porco, ejé, Pimenta e etc...
Ao realizar seus trabalhos se transforma num bruxo poderoso em volta da sua capa, fazendo evocações não à problemas que ele não possa solucionar.
Possui uma aparência imponente, mas crispado. Apresenta-se muito sério, fechado, taciturno. Visto em um médium que trabalha com essa entidade, que a mesma quase nunca piscava os olhos, ficando-os quase fixos e de forma penetrante.
Lendas
Exu da Capa Preta, se trata de uma entidade que quando vida era um padre da Igreja católica, em uma época remota, mais antiga, algumas pesquisas relatam que pode ser encontrado parte da biografia desta entidade em uma antiga colônia, hoje denominada Pensilvânia.
Foi um Bruxo com profundos conhecimentos sobre os mistérios da Magia, da Alquimia, da quimbanda e dos poderes dos feitiços praticados com os elementos através da magologia.
Conseguiu transpassar a barreira do tempo de sua própria existência através da prática da Magia e hoje incorpora em um médium para dar consultas e resolver problemas espirituais utilizando o seu conhecimento milenar, sua magia e seu poder de Exu.
Quem recorre a esta poderosa entidade, para solucionar os seus problemas, seja ele de ordem física ou espiritual, jamais sai sem solução.
Seu poder
Musifim é um Exu muito famoso por resolver problemas aparentemente sem solução, através da Magia da Kimbanda. Faz o errado virar certo e o certo virar errado como bem lhe convêm.
Tem o poder, e possui o conhecimento para fazer trabalhos espirituais utilizando os feitiços da magia para manipular os elementos que envolve os reinos vegetal, mineral e animal. Manipula estes elementos através da magia negra, para resolver problemas que envolvam negócios relacionados a área profissional, afetiva, saúde e espiritual, não importando o quão difícil seja a situação.
Seus trabalhos são eficazes, de resultado imediato, soluciona quais quer problemas dentro de 7 dias após a realização do trabalho solicitado.
Caminhos

  • Exu Faca de dois gumes
  • Exu Mironga
  • Exu Capa Preta das Encruzilhadas
  • Exu Capa Preta do Cemitério

  • Caracteristicas
    ArmaTrabalha com crânio, pólvora, punhal, fita preta, bonecos, figuras, pontos riscados, terra de cemitério, caixões
    Bebidaspinga com mel, marafo, absinto, licor, conhaque, bebidas finas
    FumaCharutos
    Guiaamarela, vermelha e preta
    IndumentáriaSua apresentação, inclusive que lhe deu o nome, é de sempre usar uma capa preta que o envolve.
    Velasamarela, vermelha e preta, vermelha e preta bicolor
    Pontos Riscados
    Ponto Riscado Guardião Capa Preta
    Ponto Riscado Guardião Capa Preta
    Ponto Riscado Guardião Capa Preta
    Pontos Cantados
    Guardião Capa Preta das Encruzilhadas
    O Guardião Capa Preta da Encruzilhada ,como o próprio nome diz trabalha nas encruzilhadas. Sua forma astral é de um homem vestido com uma longa capa negra ,cartola e bengala ,assim como sua imagem. A maioria dos exus Capa Pretas quando incorporam se apresenta em uma forma elegante ,gosta de se vestir bem. Dizem que em sua ultima encarnação foi um rico lorde. É um exu chefe de falange ,da linha negativa de Oxossi ,gosta muito de conversar com seus consulentes explicar tudo sem deixar duvidas. Sua companheira fiel é a Pomba-gira Dama das 7 Capas
    Contos
    O ônibus estava lotado, eu não conseguia vê-la, mas sabia que estava lá. Podia senti-la, captava sua angustia, sua indecisão, e acima de tudo seu medo. Ela não estava só, alem de mim, vi outros que a acompanhavam. Eram de outra faixa vibratória, pertenciam ao passado. Tentavam envolvê-la com uma energia densa e pegajosa. Sempre que faziam isso ela ficava mais nervosa e também mais decidida. Eu os via, mas eles não me notavam. À medida que o ônibus avançava pelas ruas centrais mais e mais pessoas entravam. Todos apressados para chegar em casa. O coletivo corria em direção a periferia da cidade. Ela esta lá, meio deslocada, olhava com insistência um pedaço de papel. Ali em suas mãos o endereço que segundo ela mudaria seu destino. Ato continuo ela toca a campainha, o ônibus para, descemos... Aqueles que a acompanham, vibram, ela esta na iminência de servir como instrumento na vingança que planejam há muito tempo. Vibram com tanto ódio que ela enfureceu-se consigo mesma. Como se deixara envolver por aquele rapaz? Tinha que resolver isso imediatamente e tratar de seguir sua vida, sem que seus pais soubessem. Ela verifica o número anotado, esta perto. Chega a uma casa humilde, como todas as outras ali no bairro. Toca a campainha é atendida por uma senhora que executara o serviço. A mulher a analisa rapidamente, já vira muitas iguais a ela, não tem tempo para conversa fiada.Pede-lhe o dinheiro e manda que espere, pois existem duas mulheres na frente dela. Ela senta-se e aguarda. Eu tenho que agir rápido. Vibro minha espada no ar, e os seres trevosos que a acompanham estarrecem ante minha presença. Fatalmente eles me notam,agora ou correm ou me enfrentam. Decidem sabiamente pela primeira opção, saem da casa, mas ficam do lado de fora, tentando contatar outros que podem vir ajudá-los. Aproveito para me aproximar dela. Envolvo-a com minha capa, ela se acalma, por um instante, sugestionada por mim e titubeia. Já não tem certeza se deve continuar. Eu vibro em seu mental para que saia dali vá tomar um ar fresco lá fora. Ela me atende. Quando chega , ainda envolvida por minha capa, torna-se invisível para os que a acompanham. Tenho que me materializar. Ela assusta-se ao me ver, tenta gritar não consegue, tenta voltar para dentro da casa, mas eu a impeço. Chamo-a pelo nome, digo-lhe que não deve me temer, falo que venho em paz. Tenho uma missão: Evitar que ela faça o aborto. Não deve impedir aquele espírito de vir ao mundo. Pouco importa se a concepção fora fruto de uma aventura. Deve deixá-lo vir. Será um menino, veio do passado para cumprir uma missão, ela não deve abortá-lo. Sei que seus pais não aprovarão a gravidez, mas me comprometo a acalmá-los e fazê-los aceitar. Ela chora, não entende como pode estar ouvindo aquilo. Falo com tanta firmeza que ela quer saber quem sou. Digo-lhe que me chamam de Exu Capa Preta, sou um guardião, protegerei o menino que ela carrega no ventre. Estarei ao lado dele a vida toda, acompanhando-o, guiando-o e protegendo-o. Portanto ele não deve temer. Chorando ela consente, avança para a rua, toma um ônibus e retorna para casa. Protejo-a durante a gravidez, o menino nasce forte e saudável, cresce sem sobressaltos como prometi. Sempre que acho conveniente deixo-o que me veja, aos poucos vou me apresentando. Hoje ele esta feliz, acabara de completar 18 anos.Seus amigos comemoram a data festiva. Movido pela curiosidade o rapaz resolve conhecer um terreiro de umbanda. Estou ansioso, chegou meu grande dia! Ele chega, senta na assistência. Lá dentro uma gira de Exu. Eu já me entendi com o Exu chefe da casa, somos bem vindos. Quando ele entra para tomar um passe com linda Pomba Gira eu tomo-lhe à frente e incorporo. Abraço a moça com carinho, já nos conhecemos de longa data, fumo, bebo, canto. Daqui para frente haverei de incorporar sempre que necessário. E assim foi. Ele desenvolveu, abriu seu próprio terreiro, cumpre com amor e carinho sua missão. De minha parte não o abandono nunca. Estou sempre disposto e feliz.

  • Por Cássio Ribeiro
  • Mensagens
    A escuridão nem sempre é a falta de luz, é um caminho tortuoso, é andar sobre espinhos.
    Quem foi que disse que Exú não tem coração?
    Quem foi que disse que Exú não respeita a Deus?
    Quem foi que disse que Exú é vingativo?
    Quem foi que disse, pois é isso, todos dizem, todos falam de Exú, todos falam da Umbanda, pois atirar pedra, é mais facil quando se é na janela do vizinho.
    Pois é mais fácil odiar do que amar, é mais facil criticar do que respeitar, é mais facil se defender atacando.
    Não sou santo, nem defensor do agressor, mas quero a justiça, a palavra correta, e a língua sem veneno.
    Não me comprem, nem me dêem presentes, sou um mensageiro, sou um guardião, vivo na caridade, e não na escuridão.

  • Guardião da Capa Preta
  • Guardião Capinha Preta
    Em suas duas últimas encarnações:
    Ele era um rapaz que vivia afastado da vila principal, onde ele gostava de uma princesa, mas só que o Rei, pai da princesa, não gostava dele pois, além de ser pobre, sua família era de bruxos, assim ele fez uma bruxaria para matar o Rei e ficar com a princesa, sendo assim aconteceu, ele herdou o reino todo para pois era casado com a princesa.
    Com o tempo ela descobriu a verdade e de vingança matou os dois filhos deles, ele com muita raiva matou-a, destruiu a aldeia e foi degolado.
    Em sua última encarnação também vivia longe da aldeia principal morava em rochas, seus pais, também bruxos, (na verdade eram os filhos dele em sua última encarnação), foram assassinados por serem bruxos, mesmo só fazendo o bem. Órfão aos 5 anos de idade, ele foi criado por um mago até os 15 anos, onde para vingar seus pais, fez um feitiço onde matou a vila toda (cerca de 400 pessoas), morreu novamente degolado, pelo próprio mago que o criou, pois os pais desse mago viviam nessa aldeia.
    Ele é afilhado do Exú Capa Preta da Encruzilhada e da Pomba-Gira Molambo das 7 Capas.
    Pertence à linha dos Exús Mirins. Trabalha muito nas encruzilhadas.

    FONTE:http://www.maze.kinghost.net

    sexta-feira, 24 de maio de 2013

    BARÁ


    Bará no Batuque

    Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
    Bará é nome do Orixá Exu, uma divindade cultuada no Batuquereligião afro-brasileira do Rio Grande do Sul.
    Por várias características pertencentes aos homens, Bará se apresenta como o Orixá mais humano de todos os Deuses africanos, sendo sempre o primeiro Orixá a ser servido em qualquer obrigação, nele encontraremos um Orixá prestativo e presente, segurando todas nossas futuras necessidades, caso contrário devemos nos preparar, sem exagero, para alguma coisa desagradável.
    Como dono das chaves, dos portais, encruzilhadas, caminhos e comércio, deve sempre ter suas saudações, obrigações e cortes quando necessário, feitos em primeiro lugar caso contrário caminhos trancados, mas não devemos tachar o Orixá Exu de egoísta, para a segurança de nosso ritual é só serví-lo primeiro e assim nosso ritual estará bem encaminhado. É o Orixá responsável pela boa abertura dos trabalhos, esta para nossos negócios e vidas, destrancando caminhos e abrindo portas ou trancando e fechando, dependendo de nossos merecimentos e cumprimento de tarefas.
    • Saudação: Alúpo ou Lalúpo
    • Dia da Semana: Segunda-feira
    • Número: 07 e seus múltiplos
    • Cor: Vermelho
    • Guia: Corrente de aço (para alguns), vermelho escuro (Elegbara), vermelha (Lanâ, Lodê, Adague e Agelú)
    • Oferenda: Pipoca, Milho torrado, 07 batatas inglesas assadas e azeite de dendê
    • Ferramentas: Corrente, chave, foice, moeda, búzios, entre outros
    • Ave: Galo Vermelho
    • Lugares na Natureza: Encruzilhadas.

    Qualidades [editar]

    • Bará Lodê (Olodê): Exu da porteira
    • Bará Lanã (Onã): Exu representante de vários orixás
    • Bará Adagbe: Exu das serpentes
    • Bará Agelú (Jelú): Exu de orixás funfun e das águas
    • Bará Elegbará: Exu guardião
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    quarta-feira, 22 de maio de 2013

    Garoto negro é expulso de restaurante por ser confundido como mendigo


    Com a arrogância típica de ignorantes, o gerente admitiu que teria sido ele mesmo o autor de tal atitude racista

    racismo brasil menino restaurante negro
    Negar o racismo no Brasil é se esquivar do problema
    Neste final de ano pude testemunhar e viver a vergonha dessa praga do rascismo aqui em nossa multicultural São Paulo. E com pessoas próximas e queridas. Não dá para ficar calado e deixar apenas o inquérito policial que abrimos tomar conta dos desdobramentos desse episódio lamentável e sórdido.
    Na sexta feira, 30, nossos primos, espanhóis, e seu pequeno filho de 6 anos foram a um restaurante, no bairro Paraíso (ironia?) para almoçar. O garoto quis esperar na mesa, sentado, enquanto os pais faziam os pratos no buffet, a alguns metros de distância. A mãe, entre uma colherada e outra, olhava para o pequeno que esperava na mesa. De repente, ao olhar de novo, o menino não mais estava lá. Tinha sumido.
    LEIA TAMBÉM:
    Preocupada, deixou tudo e passou a procurá-lo ao redor. Ao perguntar aos outros frequentadores, soube que o menino havia sido retirado do restaurante por um funcionário de lá. Desesperada, foi para a rua e encontrou-o encolhido e chorando num canto. Perguntado (em catalão, sua língua) disse que “o senhor pegou-me pelo braço e me jogou aqui fora“.
    O casal e a criança voltaram para o apartamento de minha sogra e contaram o ocorrido. Minha sogra que é freguesa do restaurante, revoltada, voltou com eles para lá. Depois de tergiversações, tentativas de uma funcinária em pôr panos quentes, enfim o tal sujeito (gerente?) identificou-se e com a arrogância típica de ignorantes, disse que teria sido ele mesmo a cometer o descalabro. Mas era um engano, mas plenamente justificável porque crianças pedintes da feira costumavam pedir coisas lá e incomodar. E que ele era bom e até os alimentava de vez em quando. Nem sequer pediu desculpas terminando por dizer que se eles quisessem se queixar que fossem à delegacia.
    Minha sogra ligou-me e, de fato, fomos à delegacia do bairro e fizemos boletim de ocorrência. O atendimento da delegada de plantão foi digno e correto. Lavrou o BO e abriu inquérito. Terminou pedindo desculpas e que meus primos não levem uma impressão ruim do Brasil.
    LEIA MAIS:
    Em tempo: o filho de 6 anos é negro. Em um e-mail (ainda não respondido pelo restaurante Nonno Paolo) pergunto qual teria sido a atitude se o menino fosse um loirinho de olhos azuis.
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    Manicure negra se orgulha de ser racista: “não faço unha de preto”


    A “sororidade” entre negros e de gênero são falácias. O racismo é uma abominável fé bandida! E quem cala consente!

    Por Fátima Oliveira
    “Não gosto de fazer unha de preto. Saí de um salão no Rio porque, lá, só fazia unha de preto”. Cochilava. Despertei ao ouvir a frase da manicure Bete (Elizabete da Conceição Vaz Soares) num salão de beleza da avenida Prudente de Morais, bairro Cidade Jardim, do qual sou cliente há cerca de 12 anos. Era 29.11, por volta das 15h. Um susto, pois Bete é preta! Eis trechos do embate.
    racismo manicure unhas pretas
    Manicure se ufana de ser uma preta racista e que só faz “unha de branco”. (Foto: reprodução)
    Sentada ao lado dela, que fazia unhas de uma cliente branca, tive de ouvir das “nojeiras” das unhas de preto, dos pés casquentos, rachados, da sujeira, numa generalização odiosa e falsa. Um protótipo de negação da negritude, a exibição do ódio racial. Sinalizei que a conversa, no mínimo, incomodava: “Bete, você não mora numa terra sem leis; no Brasil, há leis, e o racismo é crime inafiançável. Alguém pode denunciá-la”.
    Ela tripudiou, desfiando seus ascos das unhas encravadas, das cutículas e dos cascos duros de preto! Pensei em sair. Fiquei. Não permitiria ao racismo levar a melhor. Adverti, mais uma vez, que ela poderia ser presa e processada e que eu não era obrigada a ouvir aquilo, pois meu dinheiro vale tanto quanto o de branco, talvez seja mais valioso do que o de muita gente, preta ou branca, porque é ganho honestamente.
    Irritadíssima, disse que não falava comigo, logo, eu não tinha de me meter. “Não sou surda; aqui é um lugar público, onde há muita gente sendo obrigada a ouvir impropérios racistas”. Indaguei se ela se assumia como uma preta racista. Respondeu: “Sim, sou mesmo uma preta racista. Sou mesmo!“.
    “Então, nunca mais vai fazer minhas unhas”. Disse que tudo bem. E, irada, lançou o desafio-ameaça: “Quero é ver quem vai me denunciar!”
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    “Eu! Vou denunciá-la por racismo! Todo mundo aqui é testemunha. Não aceito ser vítima do seu ódio racial”.
    Ao sair, de pé, diante dela: “Pra não dizer que sou intransigente, dou a chance de se desculpar, pois, para ofensas públicas, só valem desculpas públicas”. Vociferou que não pediria, que não falara comigo, pois eu não era negra, mas morena.
    “Oh, eu sou tão preta quanto você, que já comeu muito às custas do meu dinheiro, e eu me beneficiei do seu bom trabalho. Nunca mais vai comer, pois vai fazer unhas agora, se não me pedir desculpas, lá na Nelson Hungria” (não lembrei o nome da penitenciária feminina).
    “Vou chamar a polícia, e você sairá algemada daqui”. Ela repisava que não pediria desculpas. A turma do deixa-disso: “Pede desculpas, Bete, ela ficou ofendida”. Retruquei: “Não é que fiquei ofendida; fui ofendida gratuitamente, e estou sendo caridosíssima, dando-lhe oportunidade de se desculpar!”.
    De modo meia-boca, pediu desculpas: “Eu estava brincando!”. Diante dela, por telefone, relatei o ocorrido ao dono do salão, frisando que o salão dele iria fechar, pois, pela segunda vez, eu era vítima de práticas racistas ali: a primeira, há mais de dois anos. Outra manicure, a despeito de eu ter horário marcado e ela ter sido avisada três vezes, pelo caixa do salão, de que o horário era meu, fez ouvidos de mercador: atendeu uma cliente, branca, marcada depois de mim! Foi uma prática racista, mas ela, que não é branca, agiu silenciosamente. Não é possível provar!
    A “sororidade” entre negros e de gênero são falácias. Agirei para que se cumpra a lei e comuniquei à Coordenadoria Municipal de Promoção da Igualdade Racial de Belo Horizonte, que tem em mãos fatos suficientes para bancar ações de “tolerância zero contra o racismo” nos salões de beleza belo-horizontinos. Era pra ontem. O racismo é uma abominável fé bandida! E quem cala consente!

    Ator Luís Salém é acusado de racismo: “Preto, vai estudar e se formar sem cotas”


    “Você aí é preto? Então o senhor vai estudar e se formar sem cotas, você é preto e feio”. Uma outra vítima relatou que o acusado começou a falar que ele era “branquinho” e que eles eram “pretinhos”

    Um homem diz ter sido alvo de discriminação racial por parte do ator Luís Salém. O rapaz procurou o Instituto de Advocacia Racial e contou que no último domingo conversava com um grupo de amigos – eram cerca de 10 pessoas, todas negras – na saída do ensaio técnico de escolas de samba, na Marquês de Sapucaí, quando Salém parou perto. O ator, segundo o relato, teria dito:
    luis salém racismo negro
    Ator global Luis Salém é acusado de racismo. Ele teria insultado um grupo de negros na saída do sambódromo do Rio de Janeiro. (Foto: divulgação)
    - Nossa! Isso aqui é um quilombo?
    Logo em seguida, Salém teria se dirigido ao autor do e-mail e apontado um dedo
    - E você? É preto? – teria perguntado Salém
    Indignado, o rapaz respondeu que sim. O ator teria, então, completado:
    - Você é preto e feio. Vai tratar de estudar e se formar sem cotas!
    Segundo o advogado Humberto Adami, do Instituto de Advocacia Racial, quatro vítimas procuraram a 6ª DP (Cidade Nova), nesta quarta-feira, para prestar queixa contra Salém.
    - O próximo passo é mover uma ação por danos morais contra ele – disse.
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    Luís Salém rebate: ‘Pode ter sido uma piada’

    Luís não negou nenhuma acusação e disse que, se aconteceu isso mesmo, vai esperar a notificação da justiça.
    “Pode ter sido uma piada, mas não sou preconceituoso, não tenho motivo para ofender ninguém, apoio todas as causas, tenho amigos negros e sou totalmente contra preconceito. Sou comediante, humorista e faço piadas, pode ser que ele tenha entendido errado. Se ele se sentiu tão ofendido, a ponto de fazer um Boletim de Ocorrência, vou esperar essa notificação, o que deve acontecer em algum momento, e fazer o que tem que fazer, me desculpar se for o caso, porque não tive a intenção de ofender ninguém, provavelmente foi um mal-entendido”.
    Humberto Adami, advogado e diretor de Relações Étnicas do Instituto de Advocacia Racial e Ambiental, foi o responsável por receber a ocorrência e, por telefone, confirmou a história divulgada pela publicação: “As vítimas disseram que estavam em um grupo de oito pessoas negras no domingo, 9, em um bar próximo ao sambódromo, após o ensaio técnico das escolas do Rio de Janeiro, quando surgiu esse ator Luís Salém. Aparentemente embriagado, segundo relatos, ele chegou perto deles e perguntou: ‘Isso aqui virou um quilombo?’. Além disso, teria continuado com gracejos em relação ao assunto.”
    O advogado contou, ainda, que uma das vítimas afirmou que, após ter falado que não tinha graça a brincadeira, o ator virou e perguntou: “‘Você aí é preto? Então o senhor vai estudar e se formar sem cotas, você é preto e feio’”. Uma outra vítima relatou que o acusado começou a falar que ele era “branquinho” e que eles eram “pretinhos”, acrescentou Humberto. “Só quatro das vítimas denunciaram até agora, mas a indignação das outras pessoas que estavam na lanchonete foi geral e tem gente que até se colocou a disposição para depor contra o acusado”, completou.

    A falsa negra: modelo branca foi ‘bronzeada’ para posar em editorial


    Modelo branca foi ‘bronzeada’ para posar em editorial chamado ‘African Queen’. Após repercussão negativa, revista pede desculpas

    “Por que contratar uma modelo negra quando você pode simplesmente pintar uma branca?” É assim que o site Foudre resume a história da modelo branca, de olhos azuis, que foi contratada pela revista francesa Numéro para um editorial intitulado ‘African Queen’.
    revista francesa modelo negra branca
    A falsa modelo negra que foi ‘bronzeada’ para edital africano
    Ondria Hardin, de 16 anos, natural da Carolina do Norte, foi devidamente maquiada da cabeça aos pés para ficar com o tom de pele mais escuro.
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    Para o Huffington Post, “mais um triste exemplo de como a indústria da moda continua ignorando ou explorando a diversidade étnica ao invés de celebrá-la”

    Revista francesa se desculpa por colocar falsa modelo negra em editorial

    A revista “Numéro” fez uma edição inspirada na África e fotografou uma modelo branca completamente maquiada para ficar negra.
    Após receber críticas na internet por escurecer o corpo de uma modelo loira, de forma que ela parecesse negra, a redação da revista francesa Numéro publicou, nesta quarta-feira (27), um comunicado com um pedido de desculpas.
    Queremos pedir desculpas a todos que possam ter se sentido ofendidos com o editorial”. Ainda no mesmo texto, a redação defende o responsável pelas imagens, o badalado fotógrafo Sebastian Kim, colaborador assíduo da revista, e que já clicou celebridades como Brad Pitt e Rooney Mara. “Temos o máximo respeito pelo trabalho do fotógrafo e negamos que ele tenha tido, a qualquer momento, a intenção de ferir a sensibilidade dos leitores“.

    Conheça o país onde negros são ‘naturalmente loiros’


    Os pesquisadores identificaram um gene responsável pela variação da cor do cabelo em negros da Ilha Salomão. Chamado de TYRP1, ele é conhecido por influenciar a pigmentação nos humanos

    ilhas salomão negros loiros
    Ilhas Salomão: o país onde os negros são naturalmente loiros
    Nas Ilhas Salomão, cerca de 10% da população nativa, de pele negra, tem cabelo notavelmente loiro. Alguns insulares acreditam que a cor seria resultado da exposição excessiva ao sol, ou de uma dieta rica em peixe. Outra explicação seria a herança genética de ancestrais distantes — mercadores europeus que passaram pelos arquipélagos.
    Essas hipóteses, no entanto, foram derrubadas por pesquisadores da Universidade Stanford, nos Estados Unidos.
    A variante genética responsável pelo cabelo louro dos insulares é diferente da que causa a mesma característica nos europeus.
    — Este caso acaba com qualquer noção simplória que podemos ter sobre raça — revela o geneticista Carlos Bustamante. — Nós, humanos, somos lindamente diferentes, e esta é apenas a ponta do iceberg.
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    Bustamante e sua equipe publicaram as descobertas na edição desta semana da “Science”. Eles analisaram amostras da saliva de mais de mil insulares, com atenção especial para um subconjunto, formado por 43 louros e 42 pessoas de cabelos escuros.
    negros ilhas salomão
    Foto: Divulgação
    negros ilhas salomão
    (Foto: Divulgação)
    Os pesquisadores conseguiram rapidamente identificar um gene responsável pela variação da cor do cabelo. Chamado de TYRP1, ele é conhecido por influenciar a pigmentação nos humanos. Sua variante encontrada nos cabelos louros dos habitantes das Ilhas Salomão não é encontrada no genoma dos europeus.

    terça-feira, 21 de maio de 2013

    Justiça condena Habib’s a indenizar cliente expulso por usar chinelo


    Habib’s é condenado a indenizar cliente que foi expulso de loja por estar de chinelos

    habibs condenado
    Condenação impõe indenização no valor de R$ 13 mil
    A Justiça paulista condenou, na última quinta-feira (28), uma franquia da rede de comida árabe Habib’s a indenizar em R$ 6.000 um homem que foi expulso da loja porque estava usando chinelos. De acordo com as testemunhas, após expulsar o homem e sua namorada que consumiam o lanche adquirido no local, o gerente do Habib’s ainda disse “não sei o que esses favelados vêm fazer aqui“.
    O caso ocorreu em uma das lojas localizadas no centro de São Vicente, litoral paulista. De acordo com outros clientes que testemunharam em favor do cliente, tudo ocorreu por causa da roupa e do calçado que o homem usava. Uma testemunha relatou que o atendente foi claro ao dizer ao cliente que ele não poderia permanecer no estabelecimento porque estava de camiseta regata branca e chinelos.
    Outra testemunha também disse que, embora não soubesse o motivo da discussão, estava com amigos na porta da loja quando teve a atenção voltada para uma discussão em que o gerente do Habib’s pedia para os dois clientes deixarem o estabelecimento e que “não sabia o que estes favelados tinham ido fazer lá”.

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    Disse também que o gerente falava em tom alto e que chamou atenção de muita gente. E relatou que os clientes expulsos saíram bastante constrangidos e envergonhados.

    Condenação

    Para o juiz que analisou o caso em primeira instância, Artur Martinho de Oliveira, os depoimentos provam que o cliente “foi violentamente constrangido dentro do Habib’s porque não estava bem vestido, não tinha posses, fez um pedido de pequeno valor, estava de chinelos, mas teve um comportamento muito mais digno do que o gerente do estabelecimento. Mesmo expulso, ofendido, constrangido, vulnerado em sua honra e dignidade, sequer retrucou. Não xingou ninguém. Não discutiu. Apenas deixou o estabelecimento, envergonhado e humilhado na frente da namorada, também ofendida, mas com um comportamento digno”.
    Após a condenação de primeiro grau, que impôs o pagamento de uma indenização de R$ 13 mil, a franquia entrou com recurso no TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) que manteve a sentença, porém reduziu o valor da condenação para R$ 6.000. Ainda cabe recurso desta decisão ao STJ.