Lendas
Rei das Sete Liras é conhecido como uma entidade da Umbanda, mas o
que quase ninguém sabe é a sua história, que começa na Idade Média e vai até a
sua reencarnação no século dezenove. Realmente, o que muitas pessoas ouviram
falar foi de um centro de Umbanda, no Rio de Janeiro, denominado Sete da Lira,
que foi freqüentado por artistas famosos, como Tim Maia e até mesmo Freddie Mercury
e alguns integrantes da banda Kiss. Na Espanha Medieval, havia um casal
interessante: Caio e Zelinda. Caio era um descendente de gregos, que tocava e
fabricava instrumentos musicais, especialmente liras. Zelinda era uma bela
negra africana, que escondida dos poderosos da época, fazia rituais mágicos.
Estas duas pessoas tinham um filho chamado José, que era inteligente e tocava
instrumentos como ninguém. Este garoto gostava de tocar e fabricar liras. Ele construía
sete diferentes modelos de lira. Desde muito cedo, José demonstrava possuir
poderes paranormais: curava pessoas doentes, movia objetos com o olhar, tinha
sonhos premonitórios, via a aura das pessoas. Quando ele entrou para a
adolescência, este paranormal passou a incorporar espíritos enquanto tocava,
uma destas almas seria a do bíblico Rei Davi. Além de possuir poderes
sobrenaturais, ele era muito carismático, por isto foi apelidado,
carinhosamente, de Rei das Sete Liras. Como José fazia muito sucesso entre as
mulheres, um marido ciumento inventou para os representantes da igreja que o
Rei das Sete Liras era um bruxo. Assim, o pobre foi queimado na fogueira pela
Inquisição. Mas, no século dezenove, José reencarnou numa criança, que se
tornou um excelente músico e um fabricante de liras, também. Nesta
reencarnação, ele também tinha poderes paranormais, como realizar curas, ver
auras, interpretar sonhos. Mais tarde, bem depois da sua morte, ele foi
adicionado na Umbanda, como uma entidade, que auxilia os artistas,
principalmente os músicos. No século vinte, surgiu no Rio de Janeiro um centro
de Umbanda chamado Sete da Lira, em homenagem a este músico.
Povo
da Lira
Os chefes deste reino são muito mais conhecidos por seus nomes
sincréticos: Exu Lúcifer e Maria Padilha, sendo na verdade seus nomes
kimbandeiros Exu Rei das Sete Liras e Rainha do Candomblê (ou Rainha das
Marias). Seus apelos kimbandeiros mostram justamente sua afinidade pêla dança,
a musica e a arte ( lira e candomblê). Dentro do reino da Lira, que tambêm as
veces é chamado "reino do candomblê" não pêlo culto africanista aos
orixás, sinão por ser issa palavra sinônimo de dança e música ritual. Trabalham
aqui todos os Exu que tem que ver com a arte, a musica, poesia, bohemia, ciganeria,
malandragem, etc.
Gostei de ler essas explicações !!! Salve seu Sete o rei da Lira ! tenho muita fé no seu Sete ...!
ResponderExcluireu curti pra caramba e consertesa vou divulgar para outros adeptos
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